Como no post anterior,eu escrevi sobre a origem dos nossos"salgadinhos",nada mais justo que agora  escrever as receitas.Afinal do que  adianta saber sobre eles e não poder fazer em casa para poder discutir a respeito da sua origem ?


COXINHA.

INGREDIENTES
MASSA
- ½ litro de leite
- ½ litro de caldo de frango
- 1 tablete de caldo de galinha
- 4 colheres (sopa) de azeite
- 100g de margarina
- 1 cebola ralada
- 2 dentes de alho
- salsinha à gosto
- 1 xícara (chá) de farinha de milho
- 3 ½ xícara(chá) de farinha de trigo
- sal à gosto
RECHEIO
- 1 peito de frango cozido
- 3 colheres (sopa) de azeite
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 2 tomates picados
- 1 xícara (chá) de salsinha e cebolinha
- temperos à gosto
- ovo para empanar
- farinha de Rosca
- óleo para fritar
MODO DE FAZER
Em uma panela, coloque o leite, o caldo do cozimento do peito de frango, o caldo de galinha, ao azeite, a margarina, a cebola e o alho. Deixe ferver.
Junte as farinhas de trigo e de milho (misturadas), a salsinha e o sal (opcional). Mexa até engrossar e desgrudar da panela. Unte uma superfície lisa com óleo e trabalhe a massa com auxílio de uma espátula. Pegue porções da massa e abra-a sobre a palma das mãos. Empregue o recheio. Feche e passe o ovo e farinha de rosca. Frite em óleo quente e escorra.
RECHEIO
Aqueça o azeite em uma panela e frite a cebola e o alho. Junte os tomates, o
frango cozido e desfiado, a salsinha, a cebolinha, a pimenta e os temperos à
gosto. Cozinhe por aproximadamente 5 minutos. Retire da panela e reserve.
DICA: Para maior rendimento dos ovos, misture aproximadamente ½ litro de
água e passe as coxinhas.

CROQUETE DE BACALHAU.

INGREDIENTES
- ½ litro de água
- 2 tabletes de caldo de legumes
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 3 batatas cozidos
- sal a gosto

RECHEIO
- 3 colheres (sopa) de azeite
- 1 cebola
- 2 tomates sem sementes
- ½ xícara (chá) de salsinha
- ½ quilo de bacalhau
- pimenta a gosto
- farinha de rosca e ovo para empanar
- óleo para fritar
MODO DE FAZER
Em uma panela aqueça a água. Adicione o caldo de legumes, o sal e a farinha.
Mexa até desgrudar da panela (aproximadamente 2 a 3 minutos em fogo alto).
Espalhe a massa obtida sobre uma superfície untada com azeite. Deixe esfriar
um pouco. A seguir, coloque as batatas cozidas e passadas pelo espremedor.
Trabalhe a massa com as batatas até se agregarem (se necessário, utilize um fio de azeite). Abra a massa e distribua o recheio de bacalhau. Sove um pouco para misturar bem o recheio. Modele os croquetes e passe-os pelo ovo e farinha de rosca. Frite em óleo quente.
RECHEIO
Deixe o bacalhau de molho de um dia para o outro. A seguir, afervente-o. Em uma panela, aqueça o azeite e murche a cebola. Junte os tomates e refogue-os. Acrescente o bacalhau desfiado e a pimenta. Misture bem e adicione a salsinha, e reserve.
OBS:Se quiser  trocar o sabor do croquete,substitua o bacalhau por igual quantidade de carne moída refogada ou frango desfiado(o refogado tem que estar sem caldo nenhum).


RISOLES DE QUEIJO.
INGREDIENTES
MASSA
- 2 xícaras (chá) de leite
- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 2 colheres (sopa) de queijo ralado
- sal à gosto
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
RECHEIO
- 300g de queijo prato mussarela
- 1 cebola
- 1 tomate
- 1 colher (sopa) de orégano
PARA EMPANAR
- 2 ovos batidos
- farinha de rosca
- óleo para fritar
MODO DE FAZER
Em uma panela, coloque o leite, a manteiga ou margarina e o sal. Deixe ferver.
Retire do fogo e coloque a farinha e o queijo ralado de uma só vez. Misture bem e volte ao fogo e cozinhe (sempre mexendo) ate soltar da panela. Coloque a
massa sobre uma superfície lisa e untada com um fio de azeite e sove ainda quente ate esfriar. Envolva a massa em plástico filme e reserve.
A seguir, abra (não muito fina)a massa com auxílio do rolo. Modele os risoles com um cortador
redondo (do tamanho desejado). Empregue o recheio e una as bordas. Passe pelo ovo e farinha de rosca. Frite em óleo quente. Escorra.
RECHEIO
Em um recipiente, coloque a mussarela ou queijo prato, a cebola, o tomate, o
orégano, temperos à gosto e azeite (opcionais).
OBS: Pode substituir o recheio pelo de sua preferência,mas sempre sem caldo.


 EMPADINHA CREMOSA DE FRANGO E LEGUMES.

INGREDIENTES
Massa
4 xícaras (chá) de farinha de trigo
3/4 de xícara (chá) de manteiga
3/4 xícara (chá) de gordura vegetal
1 ovo
2 gemas
1 pitada de sal
Recheio
3 colheres (sopa) de azeite
1 cebola
1 tomate sem sementes
2 dentes de alho
1 lata de seleta de legumes
1 peito de frango cozido e desfiado.
1/2 xícara (chá) de cebolinha verde
1/2 xícara (chá) de azeitonas
100 g de queijo ralado
Temperos à gosto
1 gema para pincelar
MODO DE FAZER
Massa
Em um recipiente coloque a farinha (reserve um pouco), a gordura vegetal, as
gemas, o ovo, a manteiga e o sal. Misture com as mãos (ou no processador com o batedor de faca de plástico). Sove sobre superfície enfarinhada. Deixe descansar por aproximadamente 15 minutos envolta em plástico filme na geladeira. Abra porções da massa e revista forminhas 
próprias para empadas. Empregue o recheio, tampe-as e pincele com gema.
Leve ao forno pré-aquecido (180º) por 20 minutos.
Recheio
Aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho. Junte o tomate, os legumes, as azeitonas, o orégano, o peito de frango, a pimenta, temperos à gosto, cebolinha e o queijo ralado.
Reserve.
Use o recheio frio e sem molho.



ESFIHA SIRIA
INGREDIENTES
MASSA
- 50g de fermento para pão
- 1 1/2 copo de água morna
- 1 copo de óleo
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) de sal
- farinha de trigo (o suficiente para dar ponto a massa)
RECHEIO
- 1/2 quilo de patinho moído
- 1 cebola grande
- 2 tomates sem sementes
- 1/2 maço de hortelã
- suco de 2 limões
- sal e pimenta a gosto

MODO DE FAZER
RECHEIO
Coloque a carne em um recipiente e tempere com a cebola, os tomates a
hortelã, o sal, pimenta e os sucos dos limões. Misture com as mãos. Deixe no
tempero por cerca de 30 minutos. Escorra em uma peneira.
MASSA
Em um recipiente coloque o fermento a água, o
óleo, o açúcar e o sal, a farinha (o suficiente para formar uma massa mole)l. Misture e nesse momento utilize a farinha reservada
para dar ponto na massa(solta das mãos ,mas ainda fica úmida por dentro). Sove sobre uma superfície enfarinhada.
Deixe descansar por 15 minutos cobertos por um pano de prato limpo.
Abra a massa com o auxílio do rolo. Modele com o cortador redondo e recheie com a carne moída. Feche, unindo as pontas no centro da esfiha.
Coloque em uma assadeira untada e polvilhada e leve ao forno pré-aquecido250° por 20 minutos.
OBS: Utilize o recheio de carne moída apenas temperado (não precisa fritar a
carne)



KIBE FRITO.
Ingredientes.
200g.de trigo para kibe.
500g. de carne moída(coxão mole ou patinho)
1 pacote de creme de cebola.
2 colheres(sopa)de hortelã picada.
RECHEIO.
3 colheres de (sopa)de óleo.
1 cebola pequena ralada.
200g de carne moída (coxão mole ou patinho)
Sal a gosto.
Pimenta do reino a gosto.
2 colheres de salsa picada.

Coloque o trigo de molho em água fria, suficiente para cobri-lo, por no mínimo 1 hora. Retire e esprema para tirar toda a água. Misture bem o trigo com a carne e os temperos numa tigela e reserve. Prepare o recheio, refogando no óleo quente acebola e a carne com os temperos. Misture bem e retire do fogo. Faça os quibes abrindo porções da massa na palma da mão, faça uma cavidade no centro e recheie. Feche-os. Frite os quibes em óleo quente até dourarem por igual e deixe escorrer o excesso de gordura sobre papel absorvente.


CONGELAMENTO.
Para congelar os salgadinhos, coloque-os em uma bandeja, cubra com filme plástico para uso culinário e leve ao freezer por cerca de 5 horas. Quando já estiverem congelados, embale-os, etiquete e leve ao freezer ou duplex por até três meses. No momento de servir, frite-os ainda congelados.


Quando nos, brasileiros, pensamos em festas (seja ela de que tipo for), logo nos vem à cabeça... coxinha,croquete de carne e queijo,empadinha de palmito entre outras gostosuras.Mas muitas vezes nem nos damos conta que algumas destas”maravilhas”foram “inventada”por nos mesmos ou em alguns casos adaptações de outras receitas de outros países.
Sendo assim, vou satisfazer a “curiosidade” de algumas pessoas em relação à origem destas DELICIAS.

COXINHA: A coxinha é um salgadinho brasileiro à base de massa feita com farinha de trigo e caldo de galinha, que envolve um recheio elaborado com carne temperada de frango. Muito apreciado é o recheio de carne de frango cozido,desfiado e misturado com queijo cremoso, como o Catupiry.

Modelada em formato de coxa de galinha é enfarinhada com farinha de rosca e frita em óleo quente. Uma versão é a coxa creme é feita com uma coxa de frango inteira, as vezes com a sobre-coxa também, e envolta na massa básica.

CROQUETE:O croquete, no original kroketten em alemão, ou croquette em inglês e francês, foi uma invenção holandesa, introduzida nos Países Baixos no começo do século XX pelo padeiro Kwekkeboom, holandês que viveu na França. Em 1909 ele chegou a receita de croquete recheado, adaptado dos bolinhos franceses que usavam todos os tipos de recheio. Kwekkeboom introduziu o novo croquete no seu país recheado com carne de boa qualidade. Com o tempo, o croquete tornou-se extremamente popular.

RISOLES: salgadinho brasileiro em formato de pastel, pequeno e fino feito de massa de farinha de trigo, com caldo de galinha ou de camarão e leite, recheado com carne moída, camarão, palmito, frango ou queijo. Envolto em farinha de rosca é frito em óleo quente.

EMPADA: A empada ou empadinha é uma espécie de salgado popular no Brasil, de origem desconhecida é encontrado em quase todos os lugares do mundo. Provavelmente tem origem nos pastelões portugueses, que consistiam em grandes tortas salgadas, com recheios diversos. No século XIX os pastelões pequenos eram conhecidos como empadas de caixa.

O salgado é feito de massa podre (massa preparada de farinha com gordura para assar), com recheios variados: carne, carne-seca, frango, requeijão (catupiry), camarão, palmito, entre outros.

A etimologia da palavra empada é uma simplificação para a palavra empanada (também usada no idioma espanhol), com origem no latim panis, que significa pão. O significado mais próximo seria de iguaria de massa com recheio de carne (normalmente), com fechamento (tampa) da própria massa. Nos Estados Unidos da América pode-se encontrar uma empada de frango, chamada chicken pie, e na Inglaterra encontra-se uma empada de frango e cogumelos,e a famosa Meltow Mowbray Pie, recheada com carne de porco picada e colágeno.

ESFIRRAS: A esfirra é uma pequena torta assada originária da Síria e encontrada em outros países do Oriente Médio: na Jordânia, no Líbano, na Palestina e no Iraque. Existem muitas receitas diferentes de esfirras, a forma tradicional é feita com massa de pão para ser assada no forno, e recheio com carne de carneiro, coalhada ou verduras temperadas.

QUIBE: Quibe em português (em árabe
كبة ['kibbeh] or ['kubbah]) é um prato típico do Oriente Médio que consiste de um bolo de carne moída, temperada com ervas, que pode ser cru, cozido ou frito. É um prato muito popular e considerado o prato nacional no Líbano, Síria, Palestina e Iraque. É também comum no norte da África, na Turquia, na península árabe e em parte do Cáucaso, como na Armênia.

No seu preparo mais comum consiste de uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiro e ervas. O formato, o tamanho e os ingredientes variam muito nos diferentes tipos de quibes. No Iraque existe um tipo de quibe onde a massa (crosta) é feita de arroz, chamado de Kubbat Halab. Também no Iraque, outro tipo de quibe é feito com a massa de carne e trigo, no formato arrendodado e chato, chamado de Kubbat Mosul. Finalmente existe um tipo de quibe assírio/iraquiano, onde o quibe é misturado e depois cozido com tomates e temperos.

O quibe com a carne e a mistura de tabule, sem a massa (crosta), pode ser servido cru, chamado kibbe nayye, típico do Líbano, Síria, Palestina e Iraque, acompanhado do lícor de arak. No Líbano o quibe cru servido num dia, é cozido para ser servido no dia seguinte.

Um acompanhamento tradicional do quibe é o tahina.

Apesar de ser originário do Oriente Médio, é um prato popular na América do Sul, onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses


CELINA MATOSO.
  O bolo de casamento é uma peça fundamental da cerimônia. Os noivos têm de ser fotografados a cortá-lo e os convidados costumam dizer: Só vou embora depois de comer o bolo!
 Este ícone do casamento tem uma história? Conheça-a.


Hoje o bolo tem de ter um casalzinho romântico, vestido a rigor, em cima de todos os andares, e têm de ser os noivos a cortar a primeira fatia do bolo em conjunto. Tirando isso, não há grande tradição associada a este marco da cerimônia. Mas o bolo já passou por muitas fases e costumes, algumas bem estranhas para nós...

A origem do bolo de casamento remonta ao Império Romano. Na altura, era mais pão do que bolo e, por vezes, tinha a forma de um pássaro. O noivo comia um pouco do bolo e em  seguida,( imaginem a cena...) partia o resto da fatia na cabeça da noiva! Com isto, acreditava-se, ficava simbolizado o romper do hímen e o domínio do noivo sobre a noiva. Os convidados apanhavam as migalhas e dividiam-nas entre eles porque, dizia-se ainda, davam sorte.
 Com o evoluir da forma do bolo, tornou-se impossível manter esta tradição. Felizmente para nós, mulheres!
Na época medieval, na Inglaterra, em vez de um bolo de pão, havia vários bolos (doces) menores. Eram trazidos pelos convidados e empilhados uns em cima dos outros; cabia aos noivos tentarem beijar-se por cima da pilha. Se conseguissem seria um sinal de que teriam muitos filhos. Diz-se que assim surgiu o bolo de casamento em andares, como existe atualmente.
Mais tarde, no século XVII, surgiu a Tarte da Noiva, que se tornou bastante popular no início do século XIX. Não era obrigatória nos casamentos, mas era muito comum nas cerimônias mais modestas. Era uma tarte com recheio de pão doce, ou de carne, como uma espécie de empada gigante. Lá dentro tinha um anel de vidro. A convidada que encontrasse o anel seria a próxima a casar.

De cortar a faca.
No fim do século XIX, o bolo de casamento tornou-se usual. Chamava-se bolo da noiva, para mostrar que o mais importante no casamento era a noiva. No início, os bolos só tinham um andar, e eram, normalmente, de ameixa.
Mais tarde surgiram os bolos cobertos com açúcar refinado. À época, os ingredientes não se encontravam facilmente, especialmente os da cobertura. Mas, uma cobertura branca significava que era feita do melhor açúcar. Assim, as famílias eram consideradas mais influentes, quanto mais brancos fosse o bolo.
 Na época Vitoriana, esta cor passou a ter uma conotação simbólica: a da pureza e virgindade.
Uma das tradições atuais é a de os noivos cortarem a primeira fatia do bolo em conjunto. Ou melhor, a noiva corta e o noivo ajuda, com a sua mão na dela. Simboliza a primeira tarefa na vida do casal. Originalmente, era um dever da noiva cortar o bolo para partilhar com os convidados.
 Quando os bolos começaram a ser maiores, isto se tornou muito difícil, principalmente com os primeiros bolos de andares, porque a cobertura era muito dura para suportar os andares de cima. Tornou-se, então, uma tarefa conjunta mais por necessidade do que por simbolismo.
 Em Portugal, a primeira fatia é para os padrinhos.
 Nos EUA, por exemplo, os primeiros a servir-se são os noivos que dão o bolo à boca um do outro, para simbolizar o compromisso que ambos assumiram.

Um ano depois?
No século XVII, surgiu a idéia de que as convidadas deveriam pôr uma fatia de bolo debaixo da almofada antes de se deitarem. Dizia-se que assim sonhariam com o futuro marido.
 Mas, um século depois, a fatia ficou reduzida a umas migalhas (que deveriam ser passadas pela aliança da noiva), e, novamente, colocada debaixo da almofada. Afinal, o incômodo que fazem umas migalhinhas na cama é consideravelmente menor que a de uma fatia de bolo inteira...! Esta tradição quebrou-se quando as regras da cerimônia impuseram que a noiva não tirasse, fosse por que motivo fosse à aliança depois da cerimônia religiosa.
Um costume que perdura até aos nossos dias, principalmente em algumas zonas do Reino Unido e América, é o de guardar o último andar do bolo, congelando-o, para comemorar o primeiro aniversário de casamento.
Esta idéia surgiu no século XIX, numa altura em que era comum os filhos aparecerem pouco depois do casamento. Assim, o terceiro andar do bolo podia servir para o batizado.
Nos sítios onde o bolo é de composição diferente do nosso (feitos à base de massa escura, vinho, ameixas e frutas cristalizadas,uma herança britânica que chegou até certas zonas do Brasil), congelar para comer um ano depois pode até ser boa idéia: o sabor do vinho, diz-se, fica mais acentuado. No entanto, e pelo menos por aqui, talvez seja melhor esquecer esta tradição e, quem sabe, comprar um novinho em folha para as comemorações futuras.




A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas. Assim:



A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

 Vamos ver agora como surgiu o chocolate...
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. 
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.

 E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!



 Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Para os curiosos, olha aí as datas da Páscoa até o ano de 2013!

2011 - 24 de abril
2012 - 08 de abril
2013 - 31 de março.

fonte:kidcafe escola.