SALGADINHOS DE FESTAS.

Quando nos, brasileiros, pensamos em festas (seja ela de que tipo for), logo nos vem à cabeça... coxinha,croquete de carne e queijo,empadinha de palmito entre outras gostosuras.Mas muitas vezes nem nos damos conta que algumas destas”maravilhas”foram “inventada”por nos mesmos ou em alguns casos adaptações de outras receitas de outros países.
Sendo assim, vou satisfazer a “curiosidade” de algumas pessoas em relação à origem destas DELICIAS.

COXINHA: A coxinha é um salgadinho brasileiro à base de massa feita com farinha de trigo e caldo de galinha, que envolve um recheio elaborado com carne temperada de frango. Muito apreciado é o recheio de carne de frango cozido,desfiado e misturado com queijo cremoso, como o Catupiry.

Modelada em formato de coxa de galinha é enfarinhada com farinha de rosca e frita em óleo quente. Uma versão é a coxa creme é feita com uma coxa de frango inteira, as vezes com a sobre-coxa também, e envolta na massa básica.

CROQUETE:O croquete, no original kroketten em alemão, ou croquette em inglês e francês, foi uma invenção holandesa, introduzida nos Países Baixos no começo do século XX pelo padeiro Kwekkeboom, holandês que viveu na França. Em 1909 ele chegou a receita de croquete recheado, adaptado dos bolinhos franceses que usavam todos os tipos de recheio. Kwekkeboom introduziu o novo croquete no seu país recheado com carne de boa qualidade. Com o tempo, o croquete tornou-se extremamente popular.

RISOLES: salgadinho brasileiro em formato de pastel, pequeno e fino feito de massa de farinha de trigo, com caldo de galinha ou de camarão e leite, recheado com carne moída, camarão, palmito, frango ou queijo. Envolto em farinha de rosca é frito em óleo quente.

EMPADA: A empada ou empadinha é uma espécie de salgado popular no Brasil, de origem desconhecida é encontrado em quase todos os lugares do mundo. Provavelmente tem origem nos pastelões portugueses, que consistiam em grandes tortas salgadas, com recheios diversos. No século XIX os pastelões pequenos eram conhecidos como empadas de caixa.

O salgado é feito de massa podre (massa preparada de farinha com gordura para assar), com recheios variados: carne, carne-seca, frango, requeijão (catupiry), camarão, palmito, entre outros.

A etimologia da palavra empada é uma simplificação para a palavra empanada (também usada no idioma espanhol), com origem no latim panis, que significa pão. O significado mais próximo seria de iguaria de massa com recheio de carne (normalmente), com fechamento (tampa) da própria massa. Nos Estados Unidos da América pode-se encontrar uma empada de frango, chamada chicken pie, e na Inglaterra encontra-se uma empada de frango e cogumelos,e a famosa Meltow Mowbray Pie, recheada com carne de porco picada e colágeno.

ESFIRRAS: A esfirra é uma pequena torta assada originária da Síria e encontrada em outros países do Oriente Médio: na Jordânia, no Líbano, na Palestina e no Iraque. Existem muitas receitas diferentes de esfirras, a forma tradicional é feita com massa de pão para ser assada no forno, e recheio com carne de carneiro, coalhada ou verduras temperadas.

QUIBE: Quibe em português (em árabe
كبة ['kibbeh] or ['kubbah]) é um prato típico do Oriente Médio que consiste de um bolo de carne moída, temperada com ervas, que pode ser cru, cozido ou frito. É um prato muito popular e considerado o prato nacional no Líbano, Síria, Palestina e Iraque. É também comum no norte da África, na Turquia, na península árabe e em parte do Cáucaso, como na Armênia.

No seu preparo mais comum consiste de uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiro e ervas. O formato, o tamanho e os ingredientes variam muito nos diferentes tipos de quibes. No Iraque existe um tipo de quibe onde a massa (crosta) é feita de arroz, chamado de Kubbat Halab. Também no Iraque, outro tipo de quibe é feito com a massa de carne e trigo, no formato arrendodado e chato, chamado de Kubbat Mosul. Finalmente existe um tipo de quibe assírio/iraquiano, onde o quibe é misturado e depois cozido com tomates e temperos.

O quibe com a carne e a mistura de tabule, sem a massa (crosta), pode ser servido cru, chamado kibbe nayye, típico do Líbano, Síria, Palestina e Iraque, acompanhado do lícor de arak. No Líbano o quibe cru servido num dia, é cozido para ser servido no dia seguinte.

Um acompanhamento tradicional do quibe é o tahina.

Apesar de ser originário do Oriente Médio, é um prato popular na América do Sul, onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses