O Acarajé é um dos ícones da culinária baiana, feito com massa de feijão, recheado com vatapá.
Para  quem ñ sabe, o bolinho é patrimônio cultural do Brasil, tombado pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em reunião que teve a presença do ministro da Cultura, o baiano Gilberto Gil, e muito acarajé, claro
A origem do acarajé vem do akará, alimento sagrado, oferecido a Iansã, deusa africana que controla ventos, tempestades, relâmpagos e fogo.
Uma lenda africana conta que Iansã, após se separar de ogum e se unir a xangô, foi enviada pelo segundo marido à terra dos baribas em busca de um preparado que, ingerido, lhe desse o poder de cuspir fogo.
A deusa então provou do líquido e ganhou o poder. relatos históricos revelam que para homenagear os deuses, os africanos fazem cerimônias com o fogo, como o àkàrà, no qual o iniciado engole mechas de algodão embebidas em azeite-de-dendê em combustão, ritual que lembra o preparo do tradicional acarajé.
A origem do nome vem de uma versão reduzida da melodia entoada pelas baianas, no período colonial. O compositor baiano dorival caymmi reproduziu em sua música "a preta", um deles: "o acará jé ecó olailai ô". a frase seria o chamado para o freguês comprar o quitute.
A origem das baianas remonta à época do brasil-colônia, quando as negras de ganho percorriam as ruas da cidade com tabuleiros equilibrados sobre a cabeça vendendo comida. no tabuleiro, estavam as iguarias dos orixás, acarajé, vatapá, abará, que as filhas de santo comercializavam como obrigação do candomblé. Só as iniciadas no culto podiam vender o acarajé. Para isso vestiam bata e saia rendada brancas, colocavam o torso, o pano da costa, as pulseiras, balangandãs e colares na cor do seu orixá.
Na sua origem, o acarajé só podia ser vendido exclusivamente pelas filhas de santo de iansã (santa bárbara no sincretismo entre o Catolicismo e o Candomblé), em cumprimento à obrigação do seu orixá, que determinava inclusive o tempo em que essa obrigação deveria ser mantida.
Há mais ou menos 50 anos, vender acarajé tornou-se um meio de vida para a população afro-descendente de salvador, ligada ou não ao candomblé. As baianas passaram a trabalhar em pontos fixos, sendo os mais tradicionais os largos de Amaralina, Itapuã e o de Santana, no bairro do Rio Vermelho. Existem mais de 4000 baianas de acarajé de salvador, e muitos homens também vendem os bolinhos em cima de tabuleiros espalhados por quase todos os bairros da cidade.
No ritual, vale lembrar que existe também o akará, bolinho feito especificamente para Iansã, em tamanho maior, redondo e com grandes camarões em cima. Há ainda o akará oval, comida de Xangô, feito com a mesma massa do akará redondo, mas sem camarões.

RECEITA DE ACARAJÉ.
Ingredientes:
1/2 Kg de feijão fradinho
2 cebolas grandes
250 g de camarão seco (se colocar o camarão de molho por uma hora em água fria, terá que acrescentar sal, senão, cuidado, para não salgar
1 colher (chá) de gengibre ralado
Sal se necessário
Azeite de dendê para fritar
Vatapá para rechear
Preparo:
Têm duas maneiras de fazer, a primeira é muito mais prática e rápida, a segunda é a tradicional.
Acho que a rápida não fica devendo nada à segunda.
1º maneira de preparar:
Bata o feijão aos poucos no liquidificador, seco, para triturar.
Coloque em uma bacia e cubra com água.
Espere 1 minuto e retire as casacas que sobem na superfície com uma peneirinha.
Repita a operação, trocando a água mais 3 vezes.
Volte ao liquidificador, também aos poucos, agora com água o suficiente para bater, formando uma massa.
Coe em um pano fino, esprema e reserve.
Bata agora no liquidificador, a cebola, o gengibre, e o camarão.
Junte à massa de feijão em uma bacia.
Bata bem com uma colher de pau, mexendo de baixo para cima, para o ar entrar e a massa ficar bem leve, até dobrar de volume.
Coloque o azeite de dendê num tacho e deixe esquentar bem, junte uma cebola média inteira (para não queimar o azeite).
Modele os acarajés com uma colher de pau, pegue uma quantidade de massa da panela e com uma colher de sopa ajude a modelar.
A quantidade de massa para cada acarajé é de 3 colheres de sopa.
Frite e escorra em bastante papel toalha.
Recheie a gosto.
Normalmente o acarajé é servido com vatapá, molho de camarão e pimenta, para ficar como dizem os baianos, "quente"!
2º maneira de preparar:
Deixe o feijão fradinho de molho com a água durante 24 horas.
Troque várias vezes a água para não azedar.
Depois, lave bem em vários litros de água e, em seguida, retire a casca e os olhinhos pretos.
Passe o feijão no moinho ou no processador, aos poucos.
Coloque em uma bacia e o restante é igual ao preparo anterior.
Pimenta para o acarajé
Ingredientes:
1/2 kg de pimenta malagueta
Camarão seco a gosto
Azeite de dendê a gosto
Sal
Preparo:
Pique o camarão em pedaços bem pequenos.
Em uma frigideira, junte todos os ingredientes e frite um pouco.
Deixe a mistura bem molhada.
OBS: Se for na Bahia para  comer acarajé,tome cuidado para não pedir”Acarajé Quente”,porque em “baianes,quer dizer “carregado na pimenta!

  • Apesar de ser possível “experimentar” deixar a carne de molho, embebida em uma série de temperos à moda européia, o verdadeiro churrasco não leva mais do que sal grosso como tempero. É a mistura deste sal com uma quantidade razoável de gordura que deixa o sabor genuíno do churrasco aparecer.
  • Quando for utilizar qualquer tempero, prefira vasilhas de plástico ou de vidro, pois as de alumínio oxidam o tempero, modificando seu sabor.
  • Evite temperos ácidos como limão e vinagre, pois eles enrijecem a carne.
  • Quando a peça for de bom tamanho (1,5kg ou mais) , deve-se utilizar o espeto a 60cm ou mais do braseiro que deve estar bem vermelho e sem fogo. Usa-se sal grosso e fatia-se a peça aos poucos, voltando-se para o braseiro com algumas pitadas de sal.É muito importante evitar que a carne perca o seu suco – aquele sanguinho que a deixa macia e suculenta – por isso evite cortar a carne para ver se ela está no ponto.Cubra a carne sempre que necessário para evitar as moscas.
  • Deve-se proteger a carne antes de guardá-la no freezer ou na geladeira. O ideal é utilizar uma etiqueta para registrar o tipo da carne e a data do congelamento.
  • As carnes pequenas como bistecas, filés, chuleta, picanha e contrafilés fatiados devem ser assados em uma grelha a cerca de 20cm do braseiro.
  • Passa-se as peças no sal grosso, coloca-se na grelha e deixa-se até que se forme um suor de sangue na superfície; essa é a hora correta de virar a carne.
  • Quando o mesmo ocorrer do outro lado, a carne está pronta, ou seja “mal passada”. A carne deve ser consumida preferentemente mal passada ou “ao ponto”, evitando-se o consumo na forma “bem passada”, pois o paladar a esta altura encontra-se bastante prejudicado.
  • Para assar qualquer carne, um segredinho é deixar a maior parte do tempo a gordura para cima para que caia pela própria gravidade, penetrando nas fibras e dando maior sabor e maciez.
  • Uma dica muito importante: a temperatura da churrasqueira deve se manter constante, pois se esfriar muito rapidamente a carne pode “encruar”, ou seja encolher e endurecer.
  • Por isso não se deve jogar água na churrasqueira para apagar as chamas, mas areia misturada com as cinzas dos churrascos anteriores.
  • Nunca se deve utilizar produtos poluentes para iniciar o fogo (gasolina, querosene, óleo diesel, etc.)
  • O ideal é colocar um pão velho no centro do braseiro (embebido em álcool) cobri-lo com carvão e atear o fogo com segurança. Existem também produtos à venda especificamente para este fim e alguns sacos de carvão já trazem junto um acendedor próprio.
  • Quando estiver próximo de uma churrasqueira, tome cuidado com as bebidas alcoólicas: o calor aumenta a circulação sangüínea e a absorção do álcool, gerando embriaguez com menor quantidade de álcool.
  • Procure sempre trabalhar à sombra, evitando danos à saúde causados pela exposição prolongada ao sol no horário do meio-dia.
  • Mantenha sempre as crianças afastadas da churrasqueira, pois facas afiadas, garfos pontudos, fogo, álcool podem causar sérios problemas nas mãos de uma criança.
  • As facas devem estar sempre muito bem afiadas para evitar o “mascamento” das fibras e dar um acabamento mais bonito ao churrasco.
Para calcular a quantidade exata de carne que será necessária em um churrasco, de acordo com a Biblia do Churrasco, precisamos de duas informações básicas: o tipo de carne e o cardápio a ser servido de um lado e o número de pessoas – homens, mulheres e crianças – convidados.
Uma média grosseira pode ser feita da seguinte maneira: 300 a 500g para cada homem e 200 a 350g para cada mulher.
Podemos usar estas medidas para todos tipos de churrasco, exceto naqueles em que exista muita quantidade de osso (como por exemplo quando se usa a costela).
Carnes como filé, picanha, contrafilé são carnes caras e podem ser misturadas com carnes mais baratas como costela, maminha e vazio que, servidas com um bom acompanhamento, fazem de qualquer churrasco um sucesso!
Se não quiser errar para menos, 500g é uma medida certa por pessoa, e contempla ainda uma pequena sobra. No caso de um churrasco somente de costela, entretanto, esta regra subestima a necessidade de compra. A cada 5kg de costela, tiramos um quilograma de gordura, pelanca, sebo e 2 quilogramas são ossos. Sobram então 2kg de carne, ou seja, 200g por pessoa. Fome na certa!
Precisa-se levar em conta também que se o acompanhamento for  somente pão, ou então uma salada de alface, tomate e cebola, vai faltar carne na conta da costela acima. Agora, se o acompanhamento for uma boa variedade de saladas, pão, polenta, salada de batata e maionese, 200g são quase suficientes.
Uma técnica que também pode ser utilizada em caso de dúvida é preparar um espeto extra, de lombo de porco ou sobrecoxa ou coxinha da asa de frango.
É importante perceber que grandes churrascadas, para mais de 100 pessoas por exemplo, exigem um novo cálculo, já que nestas situações há muito refugo e muito desperdício, necessitando-se de uma maior quantidade de carne por pessoa.
É preciso também estar atento nas variáveis: mulheres comem menos que homens, crianças mais beliscam do que comem, no almoço come-se mais do que no jantar, pessoas mais idosas comem menos, um grupo só de homens geralmente come mais carnes com osso, como costela, carnes brancas são mais leves e portanto podem ser mais consumidas, no inverno se consome mais do que no verão, na praia e no sítio se come mais do que na cidade, come-se mais em um churrasco informal, carnes muito gordas sobram mais, se o churrasco demora muito a ficar pronto, as pessoas em geral perdem a fome, se os convidados se embucham de queijinho, salaminhos, azeitonas, caipirinhas, cervejas vão comer menos .
A carne é o alimento que tem acompanhado a evolução do homem desde a época em que ele habitava as escuras cavernas. Nos primeiros tempos, a alimentação humana era essencialmente vegetariana, baseada principalmente no consumo de frutos e de algumas folhas. Mas, uma vez experimentada, a carne incorporou-se definitivamente aos hábitos alimentares da espécie humana. Depois da descoberta desse sabor, qualquer animal que andasse por cima da terra, cruzasse os ares ou deslizasse sob as águas dos rios era prenúncio de um farto banquete.
Assim se alimentou a humanidade por muito tempo até que foi descoberto o fogo.
Mas, num belo dia, por acaso, alguém resolveu chamuscar as carnes que tinha acabado de caçar. O resultado não podia ter sido melhor, pois, além da considerável melhora no sabor, foi possível perceber que, nos dias seguintes, o assado continuava bom para o consumo, não se deteriorando tão rapidamente como a carne crua. Esse assado é o ancestral do churrasco, que pode ser considerado o mais antigo dos pratos da culinária mundial.

Rende 2 porções.

1/2 xícara de (chá) de cebolinha picada.
1 xícara de (chá) de missô(pasta de soja).
150 ml de água.
2 colheres de (sopa) rasas de amido de milho.
3/4 de xícara de(chá)de molho de soja.
Tofu(queijo de soja)em cubos(opcional)

Bata todos os ingredientes no liquidificador,exceto a cebolinha e o Tofu.Coloque o líquido em uma panela e leve ao fogo baixo para engrossar levemente.
Distribua em porções,polvilhe com cebolinha e o Tofu e sirva quente.
Até pouco tempo reservada á colônia de imigrantes e as poucas pessoas que se aventuravam a experimentar sabores exóticos,a culinária japonesa surgiu como um fenômeno nos últimos anos e conquistou fiéis admiradores pelo Brasil todo.Antes em número  reduzido,os restaurantes especializados nesta cozinha tão peculiar ,hoje se espalham desde a pequenas cidades até aos grandes centros.
E quem disse que só se saboreia essas delicias em restaurantes?Com paciência e os ingredientes certos,vão sair delícias de sua cozinha...Não tenha medo de tentar!

RECEITAS:
HARUMAKI DOCE.


MASSA:
4 e 1/2 de xícara de(chá) de farinha de trigo
2 xícaras de(chá) de água
1/2 colher de(chá) de sal.
Em uma panela funda,misture a água e sal e a farinha  até obter uma massa pegajosa e homogênea.Cubra com um pano e deixe na geladeira por 24 horas.No dia seguinte,aqueça a frigideira anti aderente, untada com pouco óleo,até que fique morna.Retire pequenas porções ,formando uma panqueca bem fina.Repita todo procedimento até terminar toda massa.Reserve.

RECHEIO:
6 maçãs cortadas em fatias finas.
1 xícara de(chá) de açúcar.
Canela em pó a gosto.
Em uma panela,coloque as maçãs e o acúcar e deixe cozinhar até quea as maçãs estejem bem macias.Deixe esfriar e reserve.

MONTAGEM.
Recheie a massa como para panquecas,enrole e feche as pontas como envelope.Frite em óleo quente.Polvilhe com canela à gosto e sirva morna.

OBS:Varie o recheio com banana,brigadeiro,queijo e goiabada.ou o que sua imaginação mandar.