COMIDAS ESTRANHAS!!!!


Navegando pelo mundo gastronômico da web encontrei no blog da gastronomia e negócios um post de Humberto Baraldi que me chamou demais a atenção.
Baraldi comenta sobre os pratos mais inusitados de alguns países que estão disputando a copa do mundo de futebol. A matéria e tão sensacional que transcrevo na integra.



"É difícil encontrar quem não torça o nariz para algum tipo de alimento. O inglês, naturalizado brasileiro, Grant Norrie, 30, por exemplo, já comeu de tudo ao longo de suas viagens, porém recusa amendoim. Já o jornalista paulista João Paulo Baxega, 27, não pode sentir o cheiro de frango. “Tenho muito nojo da carne”, confessa. Detalhe: tanto o amendoim, quanto a carne de galinha são comuns no dia a dia do brasileiro e mesmo assim entram para na lista de repulsão de muitas pessoas. Imagine então em provar cérebro de macaco, barata frita, pênis de cobra e intestino cru de foca. Para os corajosos, o Gastronomia & Negócios garimpou as refeições mais “bizarras” consumidas por algumas seleções que se enfrentarão na Copa do Mundo 2010. É preciso ter um estômogo de avestruz!
Na África do Sul, sede da competição, cérebro de macaco é um prato comum, como o nosso arroz e feijão. Segundo especialistas, o alimento é rico em fósforo, proteínas e vitaminas. O do gorila tem um atrativo especial, pois é considerado afrodisíaco



Em algumas regiões do Brasil, índios também gostam da iguaria. Em pontos da Amazônia, o macaco-prego é servido cozido, apesar da proibição. Outra carne que não falta no menu indígena é a içá, espécie de formiga-mestra do formigueiro. O prato é adotado ainda pelos habitantes do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Há quem a consuma pura ou com farinha. O escritor Monteiro Lobato era um apreciador do prato e comparava seu gosto ao caviar.
Nos Estados Unidos, além dos famosos hambúrgueres, esquimós do Alasca fazem qualquer coisa para “se deliciar” com um intestino cru de foca. Na América Central, especificamente em Honduras, iguanas são cozidas e acompanhadas de feijão. E não pense que só na África ou na América que existem refeições exóticas. Na européia Itália, povos da região sul do país comem carne de cavalo e ainda confessam que a iguaria é muito macia.
Já no oriente, a China é pródiga em comidas consideradas estranhas para os ocidentais. Nas feiras livres há espetinho de escorpião, barata frita, feto de avestruz cozido, sopa de cachorro e pênis de cobra.
Barbatana de tubarão grelhada faz parte da culinária de Hong Kong, que além de cobra frita e coquetel feito com o sangue do animal, o povo costuma se alimentar de centopéias. Outra iguaria muito apreciada é o “ovo de Mil Anos”. Trata-se de um ovo que fica “descansando” por três meses em uma mistura de chá, sal e cinzas de madeira e carvão. Depois desse tempo ele fica com a clara amarela e a gema verde. É servido com vegetais e carne de água-viva.
O baiacu, peixe venenoso encontrado em água japonesas, é o principal ingrediente do “fugu”. Apesar do veneno ser letal para humanos, o prato mantém uma pequena quantidade dele — o suficiente apenas para deixar a boca dormente. Por isso, desde os anos 50 é necessária uma licença especial do governo japonês para servir o prato.
Durante a Copa do Mundo de 2002, a Fifa sugeriu que o consumo de carne de cachorro fosse suspenso na Coréia. Segundo Chung Mongjoon, presidente da federação de futebol da Coréia do Sul, esse assunto não compete à Fifa. Os pratos estranhos à base de cachorro são especialidades da culinária coreana.
Os “fora” da Copa
Outras nações não foram escaladas para o mundial deste ano, mas mesmo assim o G&N destaca a culinária um tanto quanto inusitada de outros países, como o da Tailândia, que adora consumir pênis de tigre.
Na Islândia, o “hákarl”, feito de carne de tubarão apodrecida, é sensação. Enquanto na Lapônia, a rena aparece ensopada ou frita, e o seu fígado é comido com passas.
Em Mali, algumas tribos costumam preparar um guisado com os vermes que se alimentam das folhas das palmeiras. E no longínquo Uzbequistão, as tribos das montanhas comem um prato à base de cérebro e de olhos de cabrito.